segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

A caixa rosa e o outro poema

Também achei na caixa rosa; a dos sonhos; das lembranças, um outro poema...
Penso que somos filhos desde antes de nascermos, por isso que nos descobrimos todos os dias...Deus realinha nossos dons e talentos que Ele mesmo nos deu e imprimiu em nós, para um dia cumprirmos Seu propósito na terra.

" Na aurora e no nascer do dia"

Num lugar distante, lá no firmamento repousa a grande lua, entre mil estrelas.
E está cheia, clara, estando talvez a espera de algum astro enamorado, alguma estrela especial, enfim uma adorável companhia no nascer do sol ou expor do dia. No entanto ela sempre estar a procurar, procurar...
Tão triste pra quem tem tanto amor pra dar. Fazer o que? Ser lua é isso aí, é assim...
Até que um dia, a anos-luz de distância a lua persebeu certo clarão, um amarelo assim meio cintilante, algo maravilhoso, contagiante. Seria o novo amor? ou um meteoro maior que corria reluzente?
Dizem por aí que esse tal clarão veio e nunca mais voltou. Foi paixão, coisa de coração. Fiquei sabendo que a prata e o ouro se encontram até hoje na aurora e no nascer do dia exprimindo muita magia. Era a lua e o sol no maior amor à beira-mar ao som da maresia.

(Escrito em 14/03/1998)

Nenhum comentário:

Postar um comentário